Dores da Alma

Semelhante saudade,
Tal dor
refletida,
No espelho da alma?
O que traz aos meus olhos,
Esta lágrima solitária,
E dentro do peito,
O soluço contido?
Por que esta vontade,
De me por deitada,
Deixando que a vida,
Flua sozinha e eu quietinha?
Por que o abraço, mesmo apertado,
Não traz o alívio,
Há tanto esperado?
Porque a solidão, tal qual uma prisão,
Me deixa distante,
Me traz isolada,
Me faz abalada?
De que nem porque,
Que arrasta meu corpo,
Tal qual um boneco,
De Alma sem eco?
O verso sem rima,
Sem cor ou alegria,
Será companhia prá
alma vazia?
O choro contido,
Será convertido em riso,
Sorriso,
Levando prá sempre,
A tristeza presente?
Aqui estou eu, boneco sem eco,
Pedindo... implorando,
A Deus, meu amigo,
Que traga a calma,
A paz e alívio
Às dores da Alma.
Irani Martins
15 de agosto de 2012.
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