SE FECHO OS OLHOS...
Se fecho os olhos,
Eu vejo muito mais,
Do que a vida agora se põe a me mostrar,
Se me volto no tempo atrás,
As imagens surgem, como cartas de baralho,
Formando histórias
Se fecho os olhos,
Eu vejo muito mais,
Do que a vida agora se põe a me mostrar,
Se me volto no tempo atrás,
As imagens surgem, como cartas de baralho,
Formando histórias
que a memória vem me contar.
Porque há histórias guardadas em cada um,
Que só tem vida se lembradas,
Não apenas fotos amarelas do álbum comum.
Sem folhear ...sem vida...
Sem histórias a serem contadas.
Se fecho os olhos...
Tudo tem uma certa magia,
Até o medo que sentia.
Parece até que eu ouço o barulho,
Do silêncio da noite, no Sitio Santos Reis,
Quando, no escuro, acordada,
Porque há histórias guardadas em cada um,
Que só tem vida se lembradas,
Não apenas fotos amarelas do álbum comum.
Sem folhear ...sem vida...
Sem histórias a serem contadas.
Se fecho os olhos...
Tudo tem uma certa magia,
Até o medo que sentia.
Parece até que eu ouço o barulho,
Do silêncio da noite, no Sitio Santos Reis,
Quando, no escuro, acordada,
nas malhas do medo caia.
O despertar musical, do meu pai
O despertar musical, do meu pai
“Acorda Maria que é dia”,
Espantava o sono e trazia alegria,
Porque depois da cantoria
Espantava o sono e trazia alegria,
Porque depois da cantoria
a proposta era “À escola faltar”
Tem como não lembrar disso,
Tem como não lembrar disso,
com vontade de voltar?,
Às vezes fico pensando...
O que é certo e errado...
Essa cena tão alegre,
de ficar com o filho em casa,
Está certa? Está errado?
Só sei que a lembrança gostosa
Está certa? Está errado?
Só sei que a lembrança gostosa
disso tudo que ficou,
Não foi a falta à aula,
Não foi a falta à aula,
mas a Música que cantou.
Mas é tanta lembrança boa...
As lições que não foram à toa...
Só vou dizer mais um causo,
Mas é tanta lembrança boa...
As lições que não foram à toa...
Só vou dizer mais um causo,
que na verdade é real.
Pintei uma tela a óleo, achando que era a tal,
A noite nos trouxe uma nuvem de mariposas,
Estando a tela molhada...
Grudaram na minha obra,
Não preciso dizer que chorei,
Qualquer um imagina essa parte...
Mas o desespero maior,
era como entregar minha arte.
Retoquei e aprimorei, depois que me acalmei,
Porque meu pai me dizia...
E com ele ninguém podia..
Filha, É uma “Natureza Morta”
E isso é tudo que importa!
Retoquei e aprimorei, depois que me acalmei,
Porque meu pai me dizia...
E com ele ninguém podia..
Filha, É uma “Natureza Morta”
E isso é tudo que importa!
Se for ficar aqui contando...
Tudo que vejo agora,
Embora de olhos fechados...
É muito o que trago aqui dentro, agasalhado.
É tanta coisa vivida....
Tanta riqueza que lembro;
Tanto vida absorvida...
Talvez chegue até dezembro...
Porque preciso muito tempo!
Irani Martins
14/06/2014
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