
Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade, fingindo ser o que não sou, faço-o para atrair o outro e logo descubro que só atraio a outros mascarados distanciando-me dos outros devido a um estorvo:
A máscara.
Faço-o para evitar que os outros vejam minhas debilidades e logo descubro que, ao não verem minha humanidade, os outros não podem me querer pelo que sou, senão pela máscara.
Faço-o para preservar minhas amizades e logo descubro que, quando perco um amigo, por ter sido autêntico, realmente não era meu amigo, e, sim, da máscara.
Faço-o para evitar ofender alguém e ser diplomático e logo descubro que aquilo que mais ofende as pessoas, das quais quero ser mais íntimo, é a máscara.
Faço-o convencido de que é o melhor que posso fazer para ser amado, e logo descubro o triste paradoxo: o que mais desejo obter com minhas máscaras é, precisamente, o que não consigo com elas.
Portanto, queridas e queridos amigos, sejam sempre vocês mesmos.
São maravilhosos. Do jeito que são. Assim, sem mais nem menos.
Do jeito de vocês. Únicos, insubstituíveis.
Nem melhor, nem pior que ninguém.
Simplesmente vocês.
Stanley Jordan