Um blog para quem curte a família, sentada á mesa, com uma comida gostosa, feita por aquela que nos quer à volta. Um blog para quem ama poesias,curte cinema, música, livros, vinhos, queijos,uma boa comipanhia, e para aqueles que sabem que, comida rima com vida, e que família é tudo de bom, mas é coisa de doido, pois rima amor e dor. Irani Martins
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
sábado, 26 de novembro de 2016
VESTI AZUL
VESTI
AZUL
Vesti azul...
E saí, em busca do meu sol amarelo,
Mesclando cores, trazendo novos matizes ao meu arco
íris, já um tanto desbotado,
Vesti azul,
E misturei a cor com o vibrante tom amarelo do meu sol
interior,
Pintei novas paisagens dentro de uma nova alegria,
E trouxe novas nuances ao meu novo dia,
Onde o tom de cinza apenas participa, se solidarizando
às outras cores, em irmandade,
Trazendo outros matizes, novos coloridos, na composição que
surge,
E na minha obra final,
O artista expressa a alma,
As combinações das cores fixam o brilho dos olhos,
E novas nuances na boca, perpetuam a vibração das cores,
Em um sorriso alegre, vivo!
Expondo o sol incandescente que lhe vai dentro.
A mensagem chega,
Na composição de cores, nuances matizes,
De olhos e bocas que falam de alegria,
Mas, a obra pede apenas mais um retoque,
Um tom,
Para encerrar e expor a sutileza,
Cor indefinida, aos olhos materiais,
Que se expressa em movimentos,
E se constrói no coração de quem lê a obra,
Com os olhos do coração,
A cor do abraço que estou a lhe enviar.
Irani Martins
26/11/2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
ESPETÁCULO NOTURNO
ESPETÁCULO
NOTURNO
E a noite monta o cenário,
Faz a chamada,
Do Astro Rei que encena a triunfante retirada,
Cheio de pompa,
Deixando rastros coloridos, mesclados à noite que
adentra,
Pintando o céu de esplêndidas paisagens.
E a noite no aguardo da Lua,
Que, em sua fase minguante,
Perdeu parte da sua luz, se intimida,
E tarda a responder ao chamado,
Perdeu parte da sua luz, se intimida,
E tarda a responder ao chamado,
E o cenário noturno paira vestido de negro,
Até que surge o imprevisível,
Ornamentando a noite com fascinante espetáculo,
Aproveitando o momento oportuno,
Ostentando sua luz cintilante,
Riscando a noite negra,
Entra em cena,
O humilde vaga-lume.
E a lua, devagarinho se aproxima,
Tímida,
À meia luz,
Tornando o cenário perfeito,
Convida, Eu e Tu,
A nos amarmos, como outrora!
Irani Martins
21/11/2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
SOU FORÇA
A força está por aí,
Espalhada no universo,
Em seu formato atômico.
Buscá-la, demanda sintonizá-la,
Em pensamento.
A criatura, age, buscando sua origem,
Se integrando ao seu habitat.
Gira, à procura da força,
E nesse círculo que forma,
De procura, busca e desencontros,
Acaba por se encontrar,
Descobre-se em si mesmo.
Sou átomo, sou energia,
Sou parte desse todo universal.
Sou força!
O círculo se fecha.
E eu andava à procura da????
O que busco?
Irani Martins
25/04/2014
domingo, 13 de novembro de 2016
"A ESTRADA"
A ESTRADA
Toda estrada guarda uma
história,
Dos pés que ali pisaram,
Dos que à sombra se
sentaram,
Conversando com o vento,
Contaram das emoções
nascidas,
Regaram as alegrias ou
tristezas,
Com as lágrimas vertidas.
E seguiram,
Deixaram naquela estrada algo
de si,
E levaram a leveza do escutar
silencioso,
Isento de julgamento,
Sabedora de todas as
alegrias e dores dessa vida,
Experiente, das dores
alheias,
Apenas recebe os que por ela
passam,
Acolhedora,
E todos se vão,
Estão de passagem,
Seguem seu destino,
Deixando ali algo das suas dores,
prazeres, conflitos e sonhos,
Passos lentos, apressados, animados,
temerosos,
Preguiçosos, indolentes, sonhadores
e descrentes,
Vão deixando seus rastros de...
De flores,
Ou dores
E a estrada ali permanece,
Reflexiva...
Irani Martins
13/11/2016
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
A MULHER INVISÍVEL LEGENDADO.wmv
A nossa vida toda é construída sobre nossas ações.
Cada gesto, cada tarefa dentro do nosso lar ou do ambiente de trabalho é peça, ferramenta e material na construção da nossa história.
Mas muitas vezes, nos sentimos desvalorizados, pois por melhor que seja o nosso feito, por mais que tenhamos posto o melhor de nós nessa orbra, parece que ninguém vê.
Nunca recebemos o nosso reconhecimento.
E sempre ficamos esperando um gesto de retribuição ou reconhecimento.
Fica difícil conviver com o fato de não ser reconhecida.
Aí me lembre de um texto de Madre Tereza, que nos coloca no centro da sua compreensão.
Então...além de Deus...alguém sabe!
Cada gesto, cada tarefa dentro do nosso lar ou do ambiente de trabalho é peça, ferramenta e material na construção da nossa história.
Mas muitas vezes, nos sentimos desvalorizados, pois por melhor que seja o nosso feito, por mais que tenhamos posto o melhor de nós nessa orbra, parece que ninguém vê.
Nunca recebemos o nosso reconhecimento.
E sempre ficamos esperando um gesto de retribuição ou reconhecimento.
Fica difícil conviver com o fato de não ser reconhecida.
Aí me lembre de um texto de Madre Tereza, que nos coloca no centro da sua compreensão.
Então...além de Deus...alguém sabe!
"Madre Tereza de Calcutá"
"O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem, assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante,
Dê o melhor de você, assim mesmo.
Veja você que, no final das contas é
Entre Você e Deus e não entre você e os homens"
Faça o bem, assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante,
Dê o melhor de você, assim mesmo.
Veja você que, no final das contas é
Entre Você e Deus e não entre você e os homens"
(apenas um pedaço do seu texto)
Irani Martins.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
“A PIOR FORMA DE POBREZA”
“A PIOR FORMA DE POBREZA”,
por Hirondina Joshua
Os
antigos aqui em Moçambique, quando dizem que alguém é pobre, saiba que é órfão
ou é sozinho.
Aqui na minha terra a pobreza
não se mede pelos bens materiais. Pobre é aquele que não tem ninguém.
Mede-se a riqueza pelo número
de pessoas com quem podemos contar, tenhamos com elas laços de sangue ou não.
Então estes conceitos de
pobreza e nobreza transcendem questões materiais. Ora, ter alguém com quem
contar é mais que ter um carro ou uma casa ou mesmo uma grande conta bancária.
Nestes tempos de globalização,
até a pobreza mudou de gestos: olha para o ocidente. E o contrário é sem dúdiva
um acidente.
Vamos fugindo da nossa pobreza
para a pobreza dos outros.
Não será esta a pior forma de
pobreza?
sábado, 8 de outubro de 2016
PRENDI O CANTO DO PÁSSARO, CONTIGO, NA GAIOLA.
PRENDI
O CANTO DO PÁSSARO, CONTIGO, NA GAIOLA.
Quando vi que o som da
natureza não te acordou,
Que o canto dos pássaros,
não adentrou o seu mundo,
Que não mais via o mundo
com os mesmos olhos,
E todo o som que ouvia, era
o ruído dos seus próprios pensamentos,
Prendi o canto do pássaro
em uma gaiola,
E coloquei à sua frente,
Na esperança que
renascesses...
Vivi um mundo inquieto,
De olhos atentos,
De “ouvidos em pé”,
De silêncio profundo,
Esperando sinais...
Um brilho nos olhos,
Uma palavra muda,
Um som que falasse...
Um gesto de vida.
E o canto engaiolado foi
trinando mais alto...
Repicava a garganta, o
canário que cantava,
Se não sabia em
consciência,
Adivinhava a
responsabilidade do seu canto,
E cantou...
Aprendeu novas notas,
Criou novos compassos,
E tornou mais belo o seu
canto,
Adentrou o ouvido que se
mostrava surdo,
Deu vida aos olhos
embaçados,
Movimentou a boca num
sorriso tímido,
Trouxe ação ao corpo que se
mantinha inerte.
E este, num momento de
descuido,
Se fez vivo,
E trouxe uma companhia para
seu pássaro cantante,
Quanto te vi,
Surdo para som do mundo,
Prendi o canto do pássaro
contigo na mesma gaiola,
E trouxe a vida de volta para
ti.
Irani Martins
07/09/2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016

Pedaços de mulher
(...) Quantos pedaços formam uma mulher? Tantos que ela vive inacabada.
Nossos pedaços custam a se encaixar. O epicentro do quebra-cabeça costuma ser a maternidade, um pedaço grande que precisa combinar com o pedaço da luxúria, com o pedaço da solidão e também com aquela partezinha da preguiça, que ninguém avisou que fazia parte do jogo.
Há peças variadas, que vistas separadamente, não têm nada a ver uma com a outra, mas juntas fazem o shazam. O pedaço da submissão que precisava encaixar com o pedaço da rebeldia, o pedaço da juventude que tem que encaixar com o pedaço da menopausa, um pedaço desgarrado que tem que encaixar com o imenso pedaço da nossa árvore genealógica, e vários outros pedaços aparentemente sem combinação: nossa parte homem, nossa parte criança, nossa parte louca, nossa parte santa, nossa parte lúcida, nossa parte conveniente, nossa parte viciada, e mais aquelas desgastadas pelo uso, e umas que se perderam, e outras tão pequenas que ficaram invisíveis. Como encaixar o que não se revela nem para nós mesmas?
Almadôvar filma as mulheres como se elas fossem pizzas de vários sabores. Mezzo freiras, mezzo HIV positivas. Mezzo doces, mezzo apimentadas. Mezzo dramáticas, mezzo divertidas. Almadôvar nunca fecha o quebra cabeça, apenas esparrama na tela os vários pedaços que, unidos, nos transformariam num ser único, e que, uma vez pronto, já não empolgariam ninguém.Daí a importância se haver sempre uma peça faltando, pois é isso que nos mantém acordados, assim no cinema como na vida.
domingo, 28 de agosto de 2016
A PRESSA DO TEMPO...
A
PRESSA DO TEMPO
Já não basta o coração estar anoitecendo pela saudade,
Vai-se também o sol...
O tempo, o regente da vida,
Cada dia mais rápido,
Desnorteia-me...
O sol, nem bem termina seu ato,
A lua já está no palco,
Meio sem graça, com a pressa do tempo,
Que impõe sua estreia,
Ofuscando a despedida do sol,
Mas como dama da noite,
Elegante e gentil,
Faz-se pálida,
Demora um pouco...
A mostrar sua linda claridade!
(mas...Minha saudade permanece...).
Irani Martins
29/05/2015
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
TEM DIAS QUE SÃO ASSIM...

TEM
DIAS QUE SÃO ASSIM...
Tem dia que o sol se abre,
Tem dias, que a chuva chega,
Tem dia, que o sol se apaga,
Tem dia, que tem arco íris,
Tem dia, que sou sorriso,
Tem dia que sou só líquido,
Tem dia, sou quase anjo,
Tem dia, uso tridente,
Tem dia, me nascem penas,
Tem dia, elas se queimam,
Tem dia, que abraço o mundo,
Tem dia, eu quero abraços,
Tem dia, eu colho a vida,
Tem dia, que eu planto a morte,
Tem dia, que subo ao céu,
Tem dia que desço às trevas,
Tem dia que sou só luz,
Tem dia, que tudo é escuro,
Tem dia que sou tão eu...
Tem dia que busco a mim...
Tem dia que sou assim...
Um arremedo de mim!
Irani Martins
05/08/2016
TEM DIAS QUE SÃO ASSIM...

TEM
DIAS QUE SÃO ASSIM...
Tem dia que o sol se abre,
Tem dias, que a chuva
chega,
Tem dia, que o sol se apaga,
Tem dia, que tem arco íris,
Tem dia, que sou sorriso,
Tem dia que sou só líquido,
Tem dia, sou quase anjo,
Tem dia, uso tridente,
Tem dia, me nascem penas,
Tem dia, elas se queimam,
Tem dia, que abraço o
mundo,
Tem dia, eu quero abraços,
Tem dia, eu colho a vida,
Tem dia, que eu planto a
morte,
Tem dia, que subo ao céu,
Tem dia que desço às
trevas,
Tem dia que sou só luz,
Tem dia, que tudo é escuro,
Tem dia que sou tão eu...
Tem dia que busco a mim...
Tem dia que sou assim...
Um arremedo de mim!
Irani Martins
05/08/2016
TEM DIAS QUE SÃO ASSIM...

TEM
DIAS QUE SÃO ASSIM...
Tem dia que o sol se abre,
Tem dias, que a chuva
chega,
Tem dia, que o sol se apaga,
Tem dia, que tem arco íris,
Tem dia, que sou sorriso,
Tem dia que sou só líquido,
Tem dia, sou quase anjo,
Tem dia, uso tridente,
Tem dia, me nascem penas,
Tem dia, elas se queimam,
Tem dia, que abraço o
mundo,
Tem dia, eu quero abraços,
Tem dia, eu colho a vida,
Tem dia, que eu planto a
morte,
Tem dia, que subo ao céu,
Tem dia que desço às
trevas,
Tem dia que sou só luz,
Tem dia, que tudo é escuro,
Tem dia que sou tão eu...
Tem dia que busco a mim...
Tem dia que sou assim...
Um arremedo de mim!
Irani Martins
05/08/2016
sábado, 23 de julho de 2016
NUNCA SOUBEMOS DANÇAR, MAS JÁ DANÇAMOS DE TUDO!
NUNCA
SOUBEMOS DANÇAR, MAS JÁ DANÇAMOS DE TUDO!
E o tempo vai arredondando
os anos, acrescentando outros, incluindo novos capítulos ao livro da vida,
desbotando as velhas lembranças, nos presenteia com novos amores e nos rouba
outros de nossas vidas.
Escrevemos a nossa história
um tanto mais devagar, agora.
O ritmo frenético do rock
in rol, passou pelo romantismo de “detalhes” de Roberto Carlos, bailou algumas
vezes em ritmo de bolero e samba que se fingia dançar, apenas pelo prazer de se
tocar. E chega aqui, ao som variado dos grandes sucessos de outrora.
Ainda construímos alguns
capítulos novos, mas a maioria é um reviver de lembranças.
Comparados os temores,
buscamos os temores da juventude e não encontramos, eram moinhos de vento, tais
quais os de Dom Quixote, e, no entanto, nos pareciam feras famintas!
Hoje reconhecemos que se
resumiam apenas às novidades comuns do dia a dia, apenas nos eram
desconhecidas.
O maior medo? Perdermos um
do outro.
Ah! Mas esse continua!
Tenho medo de perdê-lo para
a vida, para o tempo!
E lá se foram 40 anos de casamento.
E lá se foram 45 anos de
convivência amorosa.
Não vou dizer que é quase
meio século, pois me sentirei velha para continuar com minhas palavras de amor.
Não me sinto velha!
Quem me faz velha é o
espelho.
E eu ainda não li nenhum
estudo, para entender como descobriram a sua fidelidade de imagem.
E nem quero. Resta-me o benefício
da dúvida.
Eu me faço jovem e velha,
no meu dia.
Se tiver você comigo,
reescrevendo memórias, ou novos capítulos, se rimos juntos de bobagens
lembradas, nos emocionamos às lágrimas por outras lembranças de histórias que
escrevemos, ou tantas batalhas vencidas, me mantenho jovem, pois você é minha
força.
Seria velha, se não pudesse
reconstruir com você novos capítulos.
É sua alegria que faz a
minha. O seu sorriso que reflete outro em mim.
Aprendi nesses anos tantos,
que dia a dia, fomos nos fundindo...
E lá atrás, naqueles
abraços apaixonados, pensávamos que nos fundíamos um no outro. Doce ilusão dos
apaixonados.
Fundimo-nos um no outro,
dia a dia, nesses 40 anos de convivência diária, nos conhecendo, trilhando uma
estrada que nos leva a objetivos comuns. A felicidade um do outro.
Fundimo-nos um, no outro,
quando percebemos que realmente, somos um. E que, de verdade, não posso feri-lo,
sem ferir a mim mesma, e é uma ferida que leva tempo a cicatrizar, e nesse
tempo não há leveza, não há risos soltos, não há alegria, apenas pesares.
Fundimo-nos no dia a dia,
quando o toque já não é ditado pela paixão. Os arrepios não acontecem na pele,
mas todos os momentos, em qualquer toque de mão, e até no olhar, e vibra no
pensamento, no valor reconhecido, e se aninha no coração agradecido.
Fundimo-nos, dia a dia, ano
a ano, e aqui estamos...
Com mais rugas, olhando o
espelho só de relance, sem arriscar, nunca, de perfil, mas, olhando,
francamente, frente a frente, sem temores, os espelhos dos nossos olhos.
Esse é o espelho da
verdade!
Conta mais sobre mim e ti,
que o espelho de cristal.
Faz-me mais bela ou mais
feia, verdadeiramente.
Houve muitos erros, sim, houve
muitos...
Meus e seus...
Muitos aprendizados...
Olho para traz e tenho
saudade de nós...
Mesmo dos tempos difíceis,
não digo das horas difíceis, dos erros.
Pudesse os apagaria.
Mas dos tempos difíceis,
pois me traz lembranças dos dribles que demos na vida.
De alguns sorrisos
vitoriosos, que pudemos ostentar.
Somos vitoriosos da vida.
Cinco heróis que de batalha
em batalha vencemos guerras.
Somos nós.
E estamos, ainda, aqui.
Outras lutas, talvez guerras,
possam vir.
Talvez mudemos nossas
armas, por não conseguirmos mais usarmos as mesmas armaduras e elmos de
outrora, mas continuamos na luta.
Mas com certeza, e disso
tenho certeza...
Conseguiremos, ainda, pelos
dias que nos rentam, movidos pela alegria de estarmos juntos, aqui, ainda, e vencedores...
Dançar um rock in rol,
talvez não tão natural, mas dançaremos!
E, abraçados, fingiremos dançar
um bom samba, ou um bolero, como sempre fizemos, alegrando nossa vida, sem nos
importarmos se alguém percebia o descompasso de nossos pés.
E daí?
Nossa alegria estava
ritmada com o toque dos nossos corações que cantavam outra canção...
Uma canção de amor, como
ainda canta agora.
Nunca soubemos dançar, mas ensaiamos
e dançamos os compassos e ritmos que a vida sonorizou para nós.
E lá atrás, tínhamos medo
do desconhecido!!!!
Talvez agora, a vida nos dê
a oportunidade de dançar de rostinho colado, comemorando essa nossa “BODA DE
ESMERALDA”, num compasso mais lento, um pra lá e um pra cá, pois a cada dia mais,
precisamos apoiar-nos um ao outro.
Vem dançar comigo?
Meus pés já não tem a mesma
destreza, mas meu coração rodopia dançando com você.
E se você sorrir para
mim...
Pouco importa se errar mil
vezes o compasso...
Amo-te, te amo!
Quarenta anos depois, eu
digo: te amo, com a mesma facilidade, com que você sorri, quando digo.
Irani Martins
24/07/2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
DENISE, FUXIQUEI SEU CASAMENTO
O que é verdadeiramente “UM PRESENTE”?
Para mim. É estar “pré” vivendo, idealizando, ou “pré”
preparando, pensando, organizando uma ideia, um momento, um gesto, um carinho.
E assim é, e assim foi...
Fuxicando, cozi e coloquei em cada flor, pensamentos e
sentimentos para você.
Criando, atando cores, fazendo nós, harmonizando cores,
idealizando alegrias, e na arte de cozer, fui amarrando as minhas bênçãos de
mãe.
E foi assim, fuxicando, que enredei orações por sua
felicidade...
Um presente singelo, puro amor construído, ponto a
ponto!
Compor as partes de cada flor foi criar uma trova “orada
por minhas mãos”, para que permanecessem costuradas à sua vida, a minha fé, de
que Deus estará contigo na sua caminhada.
Não houve lágrimas, pois consegui antever o resultado de
um cozimento de amor, transformado em um jardim de alegria para você.
Em tempo de cozimento, eu me “pre” senteei, antevendo
sua alegria, seu sorriso, sua satisfação.
Ao concluir, continuei a me “pré” sentear, coração
ansioso, à espera do brilho dos seus olhos.
E consegui a graça de ver o retorno, na sua alegria.
Não há “presente” que fique sem retorno, quando é um
“PRÉ” SENTIDO, “PRÉ” AMADO.
Minha filha querida,
Espero que se sinta tão feliz e abraçada quanto eu.
Na simplicidade de tudo, a melhor festa aconteceu no
colorido, na alegria e no presente verdadeiro, o abraço coletivo, um pedacinho
de cada um, um Pré... sente construído por uma família que te ama.
Sinta-se verdadeiramente amada!
Foram dias, foram horas, foram meses, foram presenças,
foram abraços, foram palavras, foram tantos os carinhos e de tão variadas
formas, que não havia como não ser um verdadeiro cozimento de amor e aconchego.
O terreno foi preparado, e feito fértil de amor.
Enredamos-te, e abraçamos como você merece.
Sejam muito felizes!
E que os fuxicos, atados, flor a flor, cor a cor, por
minhas orações maternas, permaneçam colorindo todos os dias de vossas vidas.
Amo-te!
Mamãe.
28/05/2016
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